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[ Artesanato Amiwa ]

A Amiwa representa as Mulheres Waiana e Aparai e Tiriyó da região Leste do Tumucumaque em articulação, que hoje compreende as mulheres lideranças que desenvolvem projetos em torno da Segurança Alimentar e Nutricional para suas 25 aldeias. Estas passam a participar dos espaços de tomadas de decisão sobre a execução do Plano de Gestão Territorial e Ambiental juntamente com os caciques das aldeias no rio Paru d’Este. Seus artesanatos estão ligados sempre a dinâmica do manejo das roças, seus produtos são desde pimentas, redes e tipoias tecidas de algodão aos lindos grafismos da etnia Waiana e Aparai apresentados em cestarias e como colares, pulseiras e gargantilhas de miçangas. As mulheres indígenas do Tumucumaque carregam a importância dos mutirões para a confecção dos roçados e para a dinâmica da vida coletiva no Tumucumaque.
Artesanato Amiwa

Os povos indígenas do Tumucumaque são, em sua maior parte, falantes de línguas da família Karib, conhecidos como Tiriyó, Katxuyana, Wayana e Apalai. Internamente, porém, se reconhecem também a partir de diversas origens (ou gentes, -yana, -yó), como Pïrouyana, Aramiso, Katxuyana, Kahyana, Txikiyana, Sakëta, Okomoyana, Akuriyó, dentre outros. Também há famílias Wajãpi, do tronco linguístico tupi. As intensas e extensas redes de relações da região estendem-se do Amapá até Roraima, incluindo Guiana Francesa, Suriname e Guiana, com adensamentos em determinadas regiões, como o Tumucumaque. Ao longo dos séculos, essas redes de relações envolvem a circulação de artefatos, repertórios gráficos, conhecimentos, técnicas e produtos da sociobiodiversidade.
A ocupação territorial é intimamente ligada a essas diferentes gentes, seus casamentos e alianças. A demarcação das Terras Indígenas Parque do Tumucumaque e Rio Paru d'Este foi fundamental para o processo de redispersão pelo território, que conta, atualmente, com 64 aldeias. As produções de mel e de artesanatos envolvem tanto conhecimentos ligados às abelhas nativas e sementes encontradas em suas Terras Indígenas, quanto o grande apreço pelas abelhas africanizadas e por materiais como miçangas de vidro, fazendo com que técnicas e saberes ancestrais sigam se atualizando por meio de relações com diferentes seres humanos e não-humanos.
Fonte: Instituto Iepé (Povos Indígenas)
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